Notícias
Afinal, por que 8 de março é considerado o Dia Internacional da Mulher?
Apenas em 1921 a data foi oficializada, com o objetivo de honrar as lutas femininas. Porém, a história por trás da instituição desse dia é longa...
Até o século 19, era comum que as jornadas de trabalho durassem aproximadamente 15 horas diárias, sendo que os salários pagos por esse longo tempo eram muito baixos. Contra essa realidade, ao final do século, diversas organizações femininas com origem em movimentos operários organizaram protestos tanto em países da Europa quanto nos Estados Unidos.
Entre esses protestos, alguns tiveram maior destaque, como o ocorrido em maio de 1908, em que 1500 mulheres participaram de uma manifestação, solicitando igualdade econômica e política nos Estados Unidos e o ocorrido em 28 de fevereiro, em que mais de 3 mil pessoas se uniram no centro de Nova York e acabaram por trazer, em novembro de 1909, uma longa greve têxtil que veio a fechar 500 fábricas no país.
Porém, foi destaque para oficializar o dia 8 de março como o Dia Internacional da Mulher, o protesto que ficou conhecido como "Pão e Paz", ocorrido em 1917, quando aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra. Somente em 1945 a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres, e em 1977 reconheceu o "8 de março".
Já no Brasil, foi dos grupos anarquistas do século 20 que surgiram as movimentações a favor dos direitos das mulheres. Através do movimento das sufragistas, ocorrido nas décadas de 20 e 30, a luta feministra ganhou força, tendo em vista que através da Constituição publicada por Getúlio Vargas, as mulheres conseguiram o direito ao voto. Em 1982 ocorreu a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo e, em 1985, foi criada a primeira Delegacia Especializada da Mulher.
"O 8 de março deve ser visto como momento de mobilização para a conquista de direitos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcançado em diversos países", explica a professora Maria Célia Orlato Serem, mestre em Estudos Feministas pela Universidade de Brasília e doutoranda em História Cultural pela Universidade de Campinas (Unicamp), em matéria publicada no site da Nova Escola por Paula Nadal.
Mas, apesar da institucionalização de um dia como sendo a data oficial, todo dia é dia da mulher! Todo dia é dia de relembrar o quanto batalham para terem acesso aos seus direitos, bem como adquirir aqueles que não são oferecidos! Todo dia é dia de relembrar que em 25 de março de 1911, 130 operárias morreram carbonizadas em uma fábrica têxtil em Nova York, em um incêndio agregado ao fato de não possuírem direitos trabalhistas na época. Todo dia é dia de relembrar que são guerreiras, batalhadoras, amigas, companheiras, mães e avós, que lutam para conquistar seus objetivos.
Por isso, o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Juiz de Fora e Região deixa aqui suas mais sinceras homenagens a todas as mulheres, pois todo dia é dia de homenageá-las!
Em caso de dúvidas, lembre-se de entrar em contato diretamente com o sindicato, através dos números (32) 3215-6763 e (32) 3215-6951 ou dos e-mails secretaria@sttrjf.com e diretoria@sttrjf.com
Trabalhadores unidos é sindicato forte!
Fonte: Nova Escola
Obs.: Para ler a notícia original, clique sobre o link acima, onde está escrito Fonte: Nova Escola